Autor: Umberto Eco


Pseudo Resenha:

O Nome da Rosa: Livro sobre a investigação de uma séries de assasinatos que ocorrem em uma abadia durante a idade média. O livro gira em volta dos personagens Guilherme, um franciscano com grandes dotes investigativos e que traz diversos temas filosoficos ao longo do livro, e Adso, seu assistente, que é um noviço dominicano.

É um livro lento e de leitura difícil, principalmente nas primeiras 150-200 páginas, onde o autor apresenta o ambiente, os detalhes da história e os problemas políticos da igreja durante aquele periodo. Mas o esforço compensa, já que o autor nos apresenta com um ótimo mistério e grandes discussões filosóficas, como, por exemplo, a função do riso e se Jesus ria; sobre as categorias, signos e semiótica; sobre livros e livros sobre livros; e diversos outros debates focados na política do clero.

A ambientação mediavel é incrível e me deu vontade de ler mais livros que se passem no período. O final foi um pouco trágico, o mistério foi resolvido porém não houve uma resolução de conflito convencional, onde os protagonistas salvam o dia e revelam o crime, mas sim uma tragédia que assola a abadia e os monges que nela residem.

Por fim, eu me senti orfão dos personagens durante o último capítulo, onde Adson termina a história voltando ao local dela algumas decadas após. Adson se mostra completamente sozinho, sem o seu mestre, e sem exergar um significado em tudo aquilo que foi vivido.

Back in Melk, Adso still tries to find meaning in the bits of manuscripts he collected, but is convinced there is no message to be found. Even years later he says, he still cannot find a design in the events of the past. He knows his end is near and he looks forward to falling into the silent and uninhabited divinity with no work and no image. He leaves us with “stat rosa pristina nomine, nomina nuda tenemus.”


Aleatório

  • Fatos legais: Jorge, o monge cego, foi baseado em Borges, famoso escritor argentino.
  • Trechos em Latim

    • Videmus nunc per speculum et in aenigmate
      • Agora vemos por um espelho, em um enigma.
    • Caput Mundi
      • Cabeça do Mundo
    • Usus Facti
      • “Use de fato” or “para seu próprio uso”.
    • Paidikoi, ephebikoi, gynaikeioi
      • Discursos para crianças, para adolescentes, para mulheres.
  • Citações

    • Boécio: Nada é mais fugaz como a forma exterior que perde o viço e muda como as flores do campo com o aparecimento do outono

Primeiro dia - Terça

Nova palavra: imperscrutáveis (perscrutar) Coram monachis (Na presença dos monges) Eres sacerdos in aeternum (Você será um padre para sempre)

Primeiro dia - Sexta

Arbor vitae crucifixae Christi (“Árvore da vida crucificada de Jesus”) livro por Ubertino de Casale

**Arbor vitae **na anatomia: é a matéria branca do cerebelo, assim chamada por sua aparência ramificada e semelhante a uma árvore. Em alguns aspectos, ele se assemelha mais a uma samambaia e está presente em ambos os hemisférios cerebelares. Traz informações sensoriais e motoras de e para o cerebelo.